A
propriedade mecânica denominada dureza é largamente utilizada na especificação
de materiais nos estudos e pesquisas mecânicas e metalúrgicas e na comparação
de diversos materiais. Porém, o conceito físico de dureza não tem o mesmo
significado para todas as pessoas que tratam com essa propriedade. Para um
metalurgista, dureza significa a resistência à deformação plástica permanente;
um engenheiro mecânico define a dureza como a resistência à penetração de um
material duro no outro.
Assim
existem várias definições técnicas, mas não uma única que englobe todos os
conceitos, até porque existem um ou mais tipos de medida adequados. Sob este
ponto de vista, pode-se dividir o ensaio de dureza em três tipos principais,
que dependem de maneira com que o ensaio é conduzido, 1-por penetração; 2-por
choque; 3-por risco.
O terceiro tipo é raramente usado para
metais, de modo que é dado aqui apenas seu significado principal. Com este tipo
de medida de dureza, vários minerais e outros materiais são relacionados quanto
à possibilidade de um riscar o outro. A escala de dureza mais antiga para este
tipo é a escala de Mohs (1822), que consiste na tabela abaixo, onde 10 minerais
padrões arranjados na ordem crescente da possibilidade de ser riscado pelo
mineral seguinte:
1-Talco
2-Gipsita
3-Calcita
4-Fluorita
5-Apatita
6-Ortoclásio
7-Quartzo
8-Topázio
9-Safira
10-Diamante
Para os metais essa escala não é
conveniente, porque os seus intervalos não são propriamente espaçados para
eles, principalmente na região de altas durezas e a maioria dos metais fica
entre as durezas Mohs 4 e 8, sendo que pequenas diferenças de dureza não são
precisamente acusadas neste método.
As durezas por penetração e por choque
são mais usadas no ramo da Metalurgia e da Mecânica, sendo que a dureza por
penetração é a mais largamente utilizada e citada nas especificações técnicas.
Serão vistos as durezas Brinnel, Rockwell, Vickers, Knoop e por choque Shore
(escleroscópia).
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