O
método consiste em medir a profundidade da impressão deixada no material com a
aplicação da carga e é dependente de outros fatores além da dureza, como das
propriedades viscoelásticas e da duração do ensaio.
Este
aparelho de medição foi desenvolvido em 1920, pelo fabricante de instrumentos Albert F. Shore, e é
amplamente utilizado na medição da dureza de polímeros, elastômeros e
borrachas.
Existem
diversas escalas utilizadas em materiais com propriedades diferentes. As mais
comuns são a A e D, sendo a A utilizada em plásticos macios e a D em plásticos
rígidos. No entanto, a ASTM
D 2240 contém 12 escalas, dependentes da intenção de uso, sendo elas: A, B, C,
D, DO, E, M, O, OO, OOO, OOO-S e R. Cada escala resulta em um valor entre 0 e
100, sendo que valores maiores indicam um material mais duro.
Shore
propôs uma medida de dureza por choque que mede a altura do ressalto de um peso
que cai livremente até bater na superfície lisa e plana de um corpo de prova.
Essa altura de ressalto mede a perda de energia cinética do peso, absorvida
pelo corpo de prova. Esse método é conhecido por dureza escleroscópia ou dureza
Shore.
A
dureza Shore foi introduzida para ensaios de aços endurecidos, onde o método
Brinell não podia ser usado por danificar a esfera penetradora. Ele utiliza um
martelo de aço em forma de uma barra com uma ponta arredondada de diamante que
cai de uma certa altura dentro de um tubo graduado de 0 a 140.
Outros estudos puderam relacionar a
dureza Shore e o limite de resistência de alguns aços. A dureza Shore não é
função linear do limite de resistência.
A impressão Shore é pequena e serve
para medir durezas de peças já acabadas ou usinadas. A máquina Shore é leve,
portátil e pode portanto ser adaptada em qualquer lugar, podendo com isso,
medir a dureza de peças muito grandes, impossíveis de serem colocadas nas
maquinas de dureza por penetração, como por exemplo cilindros de laminação.
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