terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Instrução Técnica Ultrassom


Instrução Técnica de Ultrassom em Juntas Soldadas – 003

Material: Aço Cromo Molibidenio SA 387 Gr 91 Cl-2  - Inspeção de Reparo
Condição Superficial: Escovada
Objetivo: Detectar trinca de corrosão intergranular.

1-Instrução
- Esta instrução técnica detalha e seguência as etapas para inspeção por meio de ultrassom nas solda das pás do soprador SQA-01conforme US-001.

2-Pessoal Autorizado
2.1- - Esta instrução se aplica a inspetores qualificados e certificados pelo SNQC/END como US-N2-AS4 .

3-Produtos e Equipamentos

3.1 Aparelho de ultrassom:
1.1 O aparelho de ultra-som deve ser tipo pulso-eco, apresentação tipo "A", capaz de gerar freqüência na faixa de 1 a 6MHz.
3.2 Cabeçotes:
Os cabeçotes devem possuir as seguintes características:
a) cabeçotes normais (ondas longitudinais) para contato direto devem ter cristais com diâmetro variando de 10 a 30mm ou quadrado com 10 a 25mm de lado.
b) cabeçotes angulares (ondas transversais) para contato direto devem ter cristais com área ativa mínima de 70 mm2.
c) cabeçotes tipo duplo cristal, normais ou angulares, para contato direto devem ter cristais de áreas 15 a 900 mm2.
Os cabeçotes a serem utilizados devem trazer impressos, no seu corpo de forma permanente, um código que permita identificar as seguintes características:
a) tipo do cabeçote;
b) material e dimensões do cristal;
c) freqüência;
d) ângulo no aço;
e) index, quando tratar-se de cabeçote angular. (Ponto de saída do som do cabeçote).
3.3 Acoplantes:
Carboxi-Metil-Celulose

4.  Produto:
- Solda mais 25mm adjacentes das pás em aço cromo molibdênio SA 387 Gr 91 Cl 2 , com objetivo de detectar trincas de corrosão intergranular.

5. Condição do ensaio:

5.1 A superfície deve estar livre de respingos de solda, óxidos, carepa de laminação, etc. que possaminterferir no acoplamento satisfatório e na movimentação do cabeçote.
5.2 A temperatura da superfície deve estar entre 0º e 55ºC.
5.3 A diferença de temperatura entre a superfície de ensaio e o bloco de referência utilizado não deve ser superior a 14ºC.

6 – Detalhamento das Etapas.

6.1 Metodo de calibração -A calibração da escala de distância deve ser efetuada utilizando-se os blocos V1 ou V2.
Bloco de referência - A calibração da sensibilidade e a traçagem da curva de referência devem ser feitas em um bloco de referência que deve ter uma espessura "T" relacionada com a espessura do material a ser ensaiado. Quando duas ou mais espessuras "t" compõe a mesma
junta soldada, onde o valor "t"  deve corresponder a espessura média da solda;

6.2TÉCNICA DE VARREDURA
6.2.1 A região do metal de base a ser percorrida pelas ondas do cabeçote angular deve ser primeiramente inspecionada com cabeçote normal/duplo cristal para se pesquisar a existência de descontinuidades paralelas à superfície que caso existam, devem ser registradas e consideradas na realização do ensaio com cabeçotes angulares.

7 Registros e classificação:

7.1 Todas as indicações que ultrapassarem a curva de referência de 20% deverão ser investigadas e analisadas.
7.2 Todas as indicações com refletividade acima da curva de referência de 50% devem ser registradas, mencionando a localização da descontinuidade, o nível de resposta, dimensão e profundidade.
7.3 Descontinuidades que excederem ao nível de referência de 100% da curva de referência serão consideradas reprovadas, se o comprimento exceder às seguintes dimensões:

6,3mm para" t" 19mm
1/3t para" t" >19mm até 58mm

a) Considerar para junta de topo "t" igual à espessura da solda, excluindo-se o reforço;
b) Para juntas de diferentes espessuras, “t" será considerado a menor espessura.

7.4 Nos registros de inspeção em serviço deve ser observado as seguintes recomendações:
a coluna de laudo não deve ser preenchida, ficando esta análise de competência do setor de
engenharia.
As descontinuidades devem ser representadas em um croqui em escala, apresentando as vistas lateral e frontal da junta e indicando o comprimento, altura e espaçamentos;


8- Relatório dos resultados. - Deverá ser emitido um relatório de inspeção

Instrução técnica EVS


Instrução Técnica de Ensaio Visual de Solda

Material: Aço Cromo Molibidenio SA 387 Gr 91 Cl-2  - Inspeção de Reparo
Condição Superficial: Escovada
Iluminação : Minimo 1000Lux
Objetivo: Detectar descontinuidades abertas à superficie.

1- Instrução.

- Esta instrução descreve a sistemática de inspeção da solda das pás do soprador SAQ-01 no eixo conforme EV-01 / Ver 2.

2- Pessoal Autorizado.

- Esta instrução se aplica a inspetores qualificados e certificados pelo SNQC/END como EV-N2-S .

3- Produtos e equipamentos a serem utilizados.

3.1 – Equipamentos – Deverá ser utilizado trena,  luxímetro, calibre de solda, luminária e lupa com todos os certificados de calibração atuais.

4- Produto.

- Solda mais 25mm adjacentes das pás em aço cromo molibdênio SA 387 Gr 91 Cl 2, com objetivo de detectar descontinuidades abertas à superficie.

5- Condições de Ensaio.

5.1 – A superfície da solda e 25mm adjacentes deve estar livre de tinta, óxido, etc.
5.3 – A luminosidade ambiente deve estar no minimo a 1000 Lux, comprovada com luxímetro.













6 – Detalhamento das Etapas.

6.1 – Preparar a superfície por escovamento.
6.2 -- Durante a inspeção visual e dimensional de juntas soldadas, deve ser observada a existência de:

Descontinuidade              Identificação
Trinca -                                    T
Sobreposição                          S
Falta de Fusão                         FF
Abertura de Arco                      AA
Falta de Penetração                 FP
Respingo                                 R
Concavidade                            CO
Penetração Excessiva              PE
Deposição Insuficiente             DI
Reforço Excessivo                   RE
Poro Isolado                            PO
Perfuração                               P
Porosidade Agrupada              PO
Mordedura                               M


7- Registro e Classificação.

Considerar inaceitável:

·         Trinca;
·         Falta de Fusão;
·         Falta de Penetração;
·         Concavidade com profundidade maior que 1,6 mm ou 0,2e, a que for menor; (onde "e" é a espessura nominal do metal de base);
·         Deposição Insuficiente;
·         Poro Isolado;
·         Porosidade Agrupada;
·         Mordedura na face ou na raiz com profundidade maior do que 0,8 mm ou 0,4e, a que for menor (onde "e" é a espessura nominal do metal de base);
·         Sobreposição;
·         Abertura de Arco;
·         Respingo;



8- Relatório dos resultados. - Deverá ser emitido um relatório de inspeção

Modelo de Instrução Técnica LP


Instrução Técnica de Líquido Penetrante – 001

Material: Aço Cromo Molibidenio SA 387 Gr 91 Cl-2  - Inspeção de Reparo
Condição Superficial: Escovada
Iluminação : Maximo 20Lux
Temperatura: 10 a 50º C.
Objetivo: Trinca de corrosão intergranular.

1- Instrução.

- Esta instrução descreve a sistemática de inspeção da solda das pás do soprador SAQ-01 no eixo conforme PR-01 / Ver 2.

2- Pessoal Autorizado.

- Esta instrução se aplica a inspetores qualificados e certificados pelo SNQC/END como LPN1G ou LPN2G.

3- Produtos e equipamentos a serem utilizados.

3.1 – Produtos – Solvente, penetrante fluorescente removível por água e revelador úmido não aquoso.
- Os produtos acima devem ter sensibilidade comprovada e ter nas embalagens número de lote, data de fabricação, data de validade e encontrar-se no prazo.
3.2 – Equipamentos – Deverá ser utilizado trena,  luxímetro, radiômetro e pirômetro, com todos os certificados de calibração atuais.

4- Produto.

- Solda mais 25mm adjacentes das pás em aço cromo molibdênio SA 387 Gr 91 Cl 2, com objetivo de detectar trincas de corrosão intergranular.

5- Condições de Ensaio.

5.1 – A superfície da solda e 25mm adjacentes deve estar livre de tinta, óxido, etc.
5.2 – A temperatura da superfície e materiais penetrantes devem estar entre 10 a 52º C comprovada pelo pirômetro.
5.3 – A luminosidade ambiente deve estar no máximo a 20 Lux, obtida com lonas para escurecer o ambiente e comprovado com luxímetro.
5.4 – A intensidade de luz negra na superfície da peça deve ser de no mínimo de 1000 µW / Cm² comprovado com radiômetro após 5 minutos de aquecimento. O inspetor deve estar no ambiente escurecido com 1 minuto de antecedência.


6 – Detalhamento das Etapas.

6.1 – Preparar a superfície por escovamento, seguido de limpeza com solvente.
6.2 – Aguardar a evaporação do solvente por 5 minutos.
6.3 – Aplicar o penetrante por pincelamento e aguardar o tempo de penetração mínimo de 10 minutos e no máximo de 60 minutos.
6.4 - Remover o excesso por água controlando a pressão (Máxima 280 Kpa) e temperatura (máximo de 38ºC).
6.5 – Comprovar a remoção com luz negra em ambiente escurecido.
6.6 – Aguardar secagem por 5 minutos.
6.7 – Aplicar revelador por pulverização em aerossol imediatamente após secagem e no máximo 30 minutos após remoção do excesso.
6.8 – Interpretação inicial imediatamente após aplicação do revelador e interpretação final após aplicação do revelador e interpretação final após 20 minutos do termino da revelação.
6.9 – Após registro executar limpeza final.

7- Registro e Classificação.

- Deverá ser registrado toda indicação maior que 1,6mm e classificado como linear os que tiveram comprimento maior que 3 vezes a largura e como arredondadas as que tiverem comprimento menor e igual a 3 vezes a largura.


8- Relatório dos resultados. - Deverá ser emitido um relatório de inspeção